A BlackRock, a maior gestora de activos do mundo, lançou o seu ETF Bitcoin Spot em 6 de julho de 2024. Chamado iShares Bitcoin Trust, o fundo atraiu imediatamente um grande interesse, atraindo 260 milhões de dólares em capital no seu primeiro dia de negociação.
Este sucesso ilustra a crescente apetência dos investidores institucionais pela Bitcoin. Após anos de cautela, gigantes da gestão de activos como a BlackRock parecem agora convencidos do potencial a longo prazo da principal criptomoeda.
Detalhes do ETF Bitcoin da BlackRock
O iShares Bitcoin Trust da BlackRock é o primeiro ETF de Bitcoin lançado por um dos principais intervenientes na gestão tradicional de activos. Oferece uma exposição direta à Bitcoin, sem necessidade de recorrer a derivados como os futuros.
O fundo está cotado na Bolsa de Valores de Nova Iorque sob o símbolo IBTC. Reproduz o desempenho da Bitcoin através da compra e detenção física da moeda criptográfica em carteiras seguras. As unidades do ETF são negociáveis como acções ordinárias.
O afluxo de capitais institucionais
O sucesso do ETF Bitcoin da BlackRock, com 260 milhões de dólares angariados no seu primeiro dia, é a prova do interesse crescente no Bitcoin entre os investidores institucionais. Depois de observarem o mercado das criptomoedas à distância durante muito tempo, os gigantes da gestão de activos parecem agora convencidos do potencial da principal criptomoeda.
Este movimento poderá abrir caminho a um afluxo maciço de capital institucional para o mercado da Bitcoin nos próximos meses. Alguns analistas estimam que o lançamento de ETFs de Bitcoin por grandes empresas como a BlackRock poderá atrair até 50 mil milhões de dólares em novos investimentos.
O impacto esperado no preço da Bitcoin
A chegada destes ETF Bitcoin institucionais poderá ter um impacto significativo no preço da moeda criptográfica. Ao atrair novos capitais, deverão reforçar a procura e apoiar a subida do preço da Bitcoin a médio prazo.
Alguns prevêem mesmo que a Bitcoin poderá atingir novos máximos históricos nos próximos meses, impulsionada por este afluxo de dinheiro institucional. Mas o verdadeiro impacto dependerá também das tendências económicas e das políticas monetárias dos bancos centrais.